A Agência Espacial Norte Americana tem uma proposta radical para levar humanos até ao Planeta Vermelho: modificar o ADN dos seus astronautas.Entre os humanos mais corajosos do planeta, estão sem dúvida os astronautas, que já se aventuram no espaço em busca de descobertas científicas. Mas levar o Homem até outro planeta é um desafio ainda mais difícil – quer pelo elevado custo, quer pela dificuldade em criar formas de proteger o corpo humano em ambientes extremos.
Elon Musk, CEO da SpaceX, uma das empresas privadas que está na corrida a Marte, foi dos primeiros a alertar que a
radiação cósmica vai afectar o cérebro dos astronautas. Outro dos problemas identificados é o aumento da probabilidade de ocorrência de cancros, devido à maior exposição dos astronautas à radiação.
Mas a agência espacial norte americana, NASA, tem agora uma proposta radical para levar o Homem até ao Planeta Vermelho:
modificar o ADN dos seus astronautas para que eles se tornem
mais tolerantes às viagens espaciais.
“Temos recolhido muito conhecimento em relação às viagens espaciais. Tratamentos com medicamentos parecem ser muito promissoras para coisas mais extremas, como as modificações epigenéticas. Mas isso levanta vários problemas éticos, pelo que estamos em fase experimental”
diz Douglas Terrier, Director de Tecnologia da NASA.
Os cientistas sabem que os astronautas da Estação Espacial Internacional (EEI), em poucos meses em órbita,
já são expostos a dez vezes mais radiação do que as pessoas na Terra, e a EEI está a apenas 408 quilómetros da Terra. Uma viagem de 54.6 milhões de quilómetros de distância até Marte é realmente muito mais perigosa.
A modificação do ADN dos astronautas, no entanto,
é um recurso extremo que a NASA só deverá vir a aplicar em último caso, se não for possível encontrar melhores alternativas de adaptação dos seres humanos ao espaço – em especial a sua resistência à radiação.
Talvez fosse mais simples, por exemplo, construir naves mais resistentes à radiação, não?